domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Hooray \o/...
O agonizante sorriso do Espantalho
O sagaz sorriso que entrecorta a monocromática monotonia de um milharal
O triste olhar do ser que nunca conhecerá outro lugar, outras pessoas
O vago sentimento unilateral que se faz assim por não conhecer nenhum outro.
Coberto com poucos panos, adornado com um chapéu
Solitário, protetor de coisa alguma
Os corvos são seus únicos amigos
Não conhece outra paisagem senão o horizonte
Ainda sim ele sorri.
Cada dia que se passa é o seu derradeiro
Todos os dias são os seus últimos
Mas a esperança da morte eterna não se esvai
Ainda sim ele sorri.
O agonizante sorriso do espantalho.
A foto de um dos vencedores do concurso de fotografia, intitulada "Céu em pedaços", de Francisco Carlos Rocha Fernandes.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Especial de aniversário de um ano!!!...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Reclamações de um consumidor fulo da vida...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Poema by myself...
Doce vazio
Embrenhei-me por matas sombrias
Abrindo caminho por uma floresta de silêncio
Nadando por um mar de lamentos
Cavalgando por um vale de sofrimentos
Até rasgar a sangria
E ver que após o nada
No abismo infinito
Além do vazio
Tudo que há
É o frio
Como o Arauto do silêncio
O andarilho do asfalto
Montado no meu corcel negro
Cavalguei durante eternidades
Pra chegar no lugar onde comecei minha jornada
Parti de manhã, quase na madrugada
Cheguei um pouco inifinitamente depois
Bem na alvorada
Junto do revoar dos corvos
E bem de fronte da ravina
Onde jazem minhas esperanças
Que um dia viveram
Mas depois da guerra e do silêncio
Descansaram em paz
E depois se tornaram em lamentos
Lembrança no meio de esquecimentos
Eternidades no meio de momentos
Ira no meio de alentos
Maldição no meio de talentos
Agora servem de alimento para meu corcel
Extensão de mim mesmo
Guerreiro cruel
Tendo nas veias amargo fel
Coloco meu elmo, da cor do vazio
E sigo em frente
Já é quase madrugada
Volto daqui um pequeno infinito
Perto da alvorada
- Milton Vinícius