quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Divagar...

     

     Esses dias eu estava escrevendo um texto, e me lembrei de um amigo de infância. Aliás, de infância não, porque quando o conheci já tinha uns 14 anos. E também não era amigo, estava mais para conhecido. Costumávamos jogar bola. Bom, ele era um perna de pau, jogava nada. Aliás, era um cavalo. Já quase quebrou a perna de um outro cara. E nem foi expulso. Juiz ladrão. O cara foi para o pronto socorro, tirou chapa, mas não quebrou nada. No dia demorou para ser atendido. Teve um acidente de carro. O pai de uma menina da minha sala morreu na hora. Ela estava toda ensanguentada e chorando quando nós chegamos.

     Ela ficou umas duas semanas sem ir para a escola. Quando ela voltou, os professores não cobraram nenhum trabalho dela. Menos a dona Roberta, professora de português, que pediu que ela entregasse dois trabalhos sobre literatura. Só não pediu o relatório do livro que todos tinham que fazer. Sorte dela. Livro de Machado de Assis, chatura que só. Bem que ela podia nos mandar ler, sei lá, uns gibis do Homem Aranha. Ou do Batman. Sim, do Batman, gosto mais da DC. Aliás, os últimos filmes do Batman, isso sim que é filme de super herói.

     Fui ver o último na pré estreia. Sala lotada. Depois ainda assisti mais uma vez. Filme bom, vejo duas vezes. Que nem aquele do Wagner Moura, Tropa de Elite. Melhor filme brasileiro que eu já vi. Grande ator o cara. E eu estava dizendo… ah sim! O meu conhecido. Me lembrei dele esses dias enquanto escrevia um texto. Ele nem bem terminava um assunto, e já entrava em outro. Eita rapaz pra divagar!

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