terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ih, nojento... é o... Tchan!



Bacon bacon bacon!

E faltam apenas 3 dias pro mundo acabar. E os últimos sinais do apocalipse se revelam!
Corinthians campeão do mundial. Aliás, ganharam a Libertadores e o Mundial. Se os corintianos aprenderem a ler e arrumarem os dentes, não vai ter como fazer mais piadas com eles. E acho que os torcedores da fiel não vão poder mais zoar os sãopaulinos pelo apelido de bambi. Domingo eu vi um bando de corintiano gritando "nóis é bi! Nóis é bi!". Bom pra eles. Eu continuo hétero. Só vou torcer pra algum time o dia em que fundarem o bacon futebol clube. E sabem como os corintianos vão voltar ao Brasil? Eles vão fazer um arrastão na pedreira da Toei e vão roubar o Daileon!

E por falar em fim do mundo, o Sarney vai ficar na presidência por 3 dias. O mundo acaba, mas o Sarney continua firme e forte. E outro sinal do fim do mundo: o "É o Tchan" vai voltar ano que vem. Sabe, o mundo acabar daqui a três dias não parece algo tão ruim agora.

Vou dar uma ideia na NASA. Quando a Curiosity voltar, ela poderia tentar encontrar sinais de vida inteligente aqui na Terra. E passou o 11-11-11 e o 12-12-12, e o mundo não acabou. Pelo menos no ano que vem não teremos um 13-13-13. Mas teremos o "É o Tchan".

E eu vou nessa, aproveitar o que me resta antes do fim do mundo. Antes acabe o mundo do que se acabe o bacon.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Músicas com Letras Psicodélicas: Bienal...

Essa é uma música cantada por Zeca Baleiro e Zé Ramalho, meio que fazendo uma crítica ou só tirando sarro da arte contemporânea. A letra é psicodélica.





Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
calcado da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria


E ainda achei duas tirinhas sobre arte moderna. Nada contra, é só que eu gosto de tirar sarro das coisas.





RÁ!