"No alto daquele cume
Plantei uma roseira
O vento no cume bate
A rosa no cume cheira.
Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caem
Formigas no cume entram
Abelhas do cume saem.
Quanto cai a chuva grossa
A água do cume desce
O barro do cume escorre
O mato no cume cresce.
Quando cessa a chuva
No cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no cume ardia!"
Último ano de faculdade, trocentos trabalhos para entregar, trabalho de conclusão de curso pra começar, estágio em sala de aula pra cumprir, atividades extracurriculares para fazer, livros e mais livros para ler, muita coisa pra estudar.
Diante desta situação fiz o que qualquer pessoa sensata faria: me demiti!
Os professores temporários (também conhecidos como eventuais ou substitutos) eram classificados segundo seu número de pontos (um critério da secretaria da educação). No ano passado o método de classificação seria substituído por uma prova classificatória (em que os pontos ajudariam a aumentar a nota).
No antigo sistema uma pessoa que acabou de terminar o curso superior de licenciatura (ou que ainda estivesse cursando) teria zero pontos, ficando em desvantagem em relação àqueles que já tinham certo tempo de casa, i.é., grosso modo importava o tempo de casa, não se o sujeito detinha os conhecimentos necessários.
Com essa prova classificatória todos estariam em pé de igualdade, pois teriam seus conhecimentos testados em uma prova, e aqueles que tinham muito tempo de casa ainda teriam seus pontos convertidos em pontos da prova. Ainda por cima os que estivessem mais bem preparados seriam os primeiros da lista, ou seja, a qualidade estaria em evidencia, para sorte dos alunos.
Achei isto muito bom para todos. A APEOESP (um sindicato dos professores) entrou com uma ação dizendo que esta prova colocava os professores mais antigos
Tentei entender como alguém pode achar que um método que avalia os conhecimentos dos docentes e que coloca todos em pé de igualdade poderia ser de algum modo desfavorecedor para alguém (na verdade seria desfavorecedor pra quem não gosta de estudar). Não consegui. Vai ver esses professores antigos só estavam querendo defender o deles. Interessante. Só porque o sujeito tem 20 anos de casa ele tem preferência em relação a um cidadão que acabou de terminar a licenciatura e ralou de estudar os PCN’s da vida? Deveras sinistro. Quem perde? Pessoas novas de casa que querem trabalhar honestamente estudando para tanto e os alunos que deveriam ter qualidade.
This is Brazil!
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O homem se aproxima de Milton com uma folha na mão.
- Este é o meu currículo. Tenho alguns cursos ministrados pelos escoteiros, mas como não tem muito a ver com a vaga não coloquei aí. Também falo espanhol fluentemente, morei oito anos com um colombiano.
Milton pega o currículo do homem que, agradecido, se retira.
Milton se lembra sobre a parte de morar com um colombiano e cai em lágrimas, de tanto rir.
"
Esses dias eu vi o nome de uma menina que era “Jéssica de Jesus dos Santos”. A mãe poderia ter fechado com chave de ouro e acrescentar “Amém”, ou “Deus é Amor”. O nome da Menina ia ficar chique no úrtimo.
Não gosto muito de puxa-sacos. Nunca tive jeito para ser um. Recentemente estava na cozinha de onde trabalho tomando um suco quando entra uma pessoa que trabalha lá também e pega um pouco do suco para si. Não satisfeita de ter tomado o suco, vai até a porta da cozinha e berra “quer que eu te leve um suquinho geladinho chefe?”.
Má é brincadeira viu. Se o chefe fosse para, tetra ou até pentaplégico, até eu me ofereceria para tanto. Cada uma viu.
Noutro dia estava eu caminhando pelo setor de CD’s de uma loja de departamentos quando me deparo com um CD da melhor banda brasileira intitulado “O melhor do Calipso”. De cara pensei “deve ser um CD virgem".
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